quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Desligar ipv6 Fedora 16


Adicionamos "blacklist ipv6" ao ficheiro blacklist.conf da seguinte forma:

#echo "blacklist ipv6" >> /etc/modprobe.d/blacklist.conf

Depois adicionamos "alias net-pf-10 off" e "alias ivp6 off" ao ficheiro aliases.conf com o comando:

#echo -e "alias net-pf-10 off\nalias ivp6 off" >> /etc/modprobe.d/aliases.conf

Agora abrinos um documento novo no nosso editor preferido e adicionamos as seguintes linhas:

net.ipv6.conf.all.disable_ipv6=1
net.ipv6.conf.default.disable_ipv6=1
net.ipv6.conf.eth0.disable_ipv6=1
net.ipv6.conf.eth1.disable_ipv6=1
net.ipv6.conf.lo.disable_ipv6=1
net.ipv6.conf.vboxnet0.disable_ipv6=1

Agora gravamos o ficheiro em /etc/sysctl.d/disable-ipv6.conf

Agora é só fazer reboot e já está...

Vão ver que já não aparece referencia ao IPV6 na vossa configuração de rede... O que quer dizer que o IPV6 já está desligado.


Fonte: SOS-Admins

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Adicionando o repositório RPMForge ao CentOS

Um dos “problemas” do CentOS é que, pelo fato de o mesmo ser mais voltado ao ambiente corporativo, o mesmo vem com um número relativamente pequeno de pacotes prontos para serem instalados. Existem, é claro, várias formas de se contornar isso, mas uma das principais é instalar o repositório RPMForge, que adiciona mais de 50 mil pacotes ao sistema, incluindo wine, vlc, PHPMyAdmin e muitos outros. Vamos aprender a como habilitá-lo neste tutorial.
Antes de mais nada, cabe lembrar que o RPMForge é um repositório mantido por alguns empacotadores e que ele não faz parte do sistema, embora seus pacotes sejam desenhados para trabalhar perfeitamente com o mesmo. Assim, tenha em mente que ele não conta com o suporte oficial do time do CentOS e muito menos com o da Red Hat.

1. A primeira coisa que precisamos fazer é importar a chave PGP do repositório. Para isso, abra um terminal e, como root, faça:
rpm --import http://apt.sw.be/RPM-GPG-KEY.dag.txt
2. Agora, faça download do pacote RPM responsável por instalar o repositório.
Para o CentOS 6 32-bit, faça:
wget -c http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2-2.el6.rf.i686.rpm
Para o CentOS 6 64-bit, faça:
wget -c http://packages.sw.be/rpmforge-release/rpmforge-release-0.5.2-2.el6.rf.x86_64.rpm
Agora, verifique e instale o pacote que você baixou:
rpm -K rpmforge-release-0.5.2-2.el6.rf.*.rpm
rpm -i rpmforge-release-0.5.2-2.el6.rf.*.rpm
E pronto! Agora você pode ir para o utilitário de instalação de pacotes e se deliciar nas “novidades”.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MUDAR NOME DA MAQUINA (hostname)

Editar o arquivo hosts. no terminal digite “vi /etc/hosts” o ficheiro deve ficar com o seguinte formato

# Do not remove the following line, or various programs
# that require network functionality will fail.
127.0.0.1 meunome.meudominio

* altere meunome.meudominio para o que quiseres

tens que editar tambem o arquivo “/etc/sysconfig/network” para issso digite no terminal
“vi /etc/sysconfig/network” vai ter um ficheiro com o formato

NETWORKING=yes
HOSTNAME=meunome.meudominio

mais uma vez altere o meunome.dominio para o que quiser (tem que ser igual ao que colocaste no hosts) senão quando o sistema iniciar vai dar um erro, que não me lembro bem qual…. =P

digite no terminal “echo meunome.meudominio > /proc/sys/kernel/hostname” tudo na mesma linha e execute…

agora é só reiniciar todos os serviços de rede e já terá o nome do teu computador alterado, se achar mais facil reinicie o computador…

Alterar etho para eth1. ou outro

No Fedora basta alterar o arquivo 70-persistent-net.rules

Abra o terminal e como root ou outro usuario com permissão execute o comando
vi /etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules

Busque a linha que contem o endereço da placa de rede que deseja alterar.

deve estar algo parecido como:

#PCI device 0x10ec:0x8168 (r8169) (custom name provided by external tool)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:0:00:00:00:00", ATTR{dev_id}=="0x0", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"



altere o NAME="eth0" para o que desejar e pronto.

Instalar Apache, PHP, MySql e PhpMyAdmin no Linux

Este artigo tem o intuito de mostrar de forma prática e fácil como instalar e configurar o Apache, o PHP, o MySQL e o PHPMyAdmin no Fedora 10. Também será mostrado a instalação do utilitário gráfico para MySQL, PHPMyAdmin.

Em primeiro lugar, obviamente, é preciso ter poder para se fazer algo, então devemos nos logar como root:

Passo 1

$ su

O próximo passo mostra a simplicidade de tal modo de instalação

Passo 2

# yum -y install httpd php mysql mysql-server php-mysql

Neste momento, tanto Apache, como PHP e MySQL já estão devidamente instalados. Opcionalmente, se quisermos que nossos serviços inicializem automaticamente assim que ligarmos nossa máquina, devemos usar os seguintes passos:

Extra 1

# /sbin/chkconfig httpd on

Extra 2

# /sbin/chkconfig mysqld on

Agora precisamos inicializar nossos serviços. Na primeira tela vamos inicializar o Apache e na segunda inicializamos o MySQL:

Passo 3

# /sbin/service httpd start

Passo 6

# /sbin/service mysqld start

Já podemos ir lá no browser e testar o Apache em ação. Para isso, é só digitar: http://localhost. Deve ser mostrado algo parecido com a tela a seguir:

Passo 7

Agora que já temos nosso MySQL rodando normalmente, vamos precisar de uma senha de administrador. O próximo passo configura a senha do usuário root:

Passo 8

# mysqladmin -u root password minhasenha

Acessando o MySQL

Passo 10

# mysql -u root -p

Uma das maneiras mais fáceis e práticas de se trabalhar com o MySQL é através do PHPMyAdmin, então, nossa próxima etapa será a instalação dessa interface gráfica:

Passo 11

# yum install phpmyadmin

Passo 12

# cp -r /usr/share/phpMyAdmin /var/www/html/


Antes de testarmos nosso PHPMyAdmin, devemos reiniciar nosso servidor:

Passo 13

# /sbin/service httpd restart

Agora sim, trabalhando com o MySQL via browser: http://localhost/phpmyadmin

PHPMyAdmin


Configurando o Mysql - Permissões

Na instalação padrão, o MySQL cria um usuário sem senha chamado root que tem controle total sobre ele. Assim, a primeira coisa que faremos será definir uma senha para este usuário:

prompt> mysql -u root mysql
Reading table information for completion of table and column names
You can turn off this feature to get a quicker startup with -A

Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 3 to server version: 3.23.49-log

Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the buffer.

mysql>
mysql>
mysql> SET PASSWORD FOR 'root'@'localhost' = PASSWORD('senha');
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql>


Troque "senha" para a senha que você escolher. Pronto, definimos uma senha para o usuário root. Agora vamos criar uma base de dados para os nossos experimentos e adicionar um usuário para utilizá-la.

prompt> mysql -u root mysql -p
Enter password:
Reading table information for completion of table and column names
You can turn off this feature to get a quicker startup with -A

Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g.
Your MySQL connection id is 4 to server version: 3.23.49-log

Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the buffer.

mysql>
mysql> create database mysql_bash;
Query OK, 1 row affected (0.00 sec)

mysql> GRANT usage ON *.* TO thobias@localhost IDENTIFIED BY 'senha';
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql> GRANT usage ON *.* TO thobias@'%' IDENTIFIED BY 'senha';
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql> GRANT CREATE, DROP, SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE ON mysql_bash.* TO thobias@localhost;
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql> GRANT CREATE, DROP, SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE ON mysql_bash.* TO thobias@'%';
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql>



O primeiro comando (create database mysql_bash;), cria uma base de dados com o nome mysql_bash, ou seja, um diretório onde ficarão as nossas tabelas.

O segundo comando cria um usuário chamado thobias com a senha senha, e dá permissão para ele se conectar ao banco de dados. O terceiro comando difere do segundo pelo fato de dar permissão para o usuário thobias se conectar ao banco à partir de qualquer máquina. Poderíamos especificar a máquina, exemplo:

mysql> GRANT usage ON *.* TO thobias@maquina1.com IDENTIFIED BY 'senha';

O % é um curinga que especifica qualquer máquina. Caso você não execute o terceiro comando, você poderá acessar o banco somente na mesma máquina que está rodando o banco, em outras palavras, o localhost.

Os dois últimos comandos servem para dar permissão ao usuário thobias fazer o que quiser na base da dados mysql_bash.

Note: o usuário só pode mexer na base de dados mysql_bash. Nas demais ele não tem permissão
Feito isto, execute:

mysql> flush privileges;
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)

mysql> quit
Bye
prompt>


Beleza, já estamos com o nosso banco de dados pronto para começar a brincadeira. =8

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Instalando servidor MySql no Linux

Hoje irei mostrar como instalar o Servidor MySQL para armazenar e manipular informações contidas em um Banco de Dados no GNU/Linux.

Instalando os Pacotes

Debian/Ubuntu
# apt-get install mysql-server
Fedora/CentOS
# yum install mysql-server
Após a instalação feita, crie a base de dados, inicie o serviço e habilite para iniciar durante o boot:
# mysql_install_db
# service mysqld start # chkconfig mysqld on
Slackware
Baixe o pacote do MySQL e instale:
# installpkg mysql-5.0.67-i486-1.tgz
Após a instalação feita, crie a base de dados, habilite o serviço para iniciar durante o boot e inicie o MySQL:
# mysql_install_db --user=mysql
# chmod +x /etc/rc.d/rc.mysqld # /etc/rc.d/rc.mysqld start

Configurando o MySQL

Atribui a senha no usuário "root" do MySQL:
$ mysqladmin -u root password "senha"
Para alterar a senha do usuário "root" outra vez, terá que utilizar o parâmetro "-p":
$ mysqladmin -u root -p password "nova_senha"
Enter password: senha
Feito a instalação e mudança de senha do usuário "root", você estará apto a desenvolver o trabalho no seu computador conectando normalmente ao MySQL, porém, se a idéia é disponibilizar o acesso ao banco para receber conexões de outras máquinas, atribui as permissões no usuário "root" do MySQL:
$ mysql -u root -p
GRANT ALL ON *.* TO 'root'@'%' IDENTIFIED BY 'senha';
Caso queira restringir o acesso ao seu banco de dados por IP, troque o "%" pelo IP. Normalmente queremos liberar o acesso para todos os IPs em uma faixa, no meu exemplo, quero liberar para todas as máquinas da rede 192.168.1.0:
$ mysql -u root -p
GRANT ALL ON *.* TO 'root'@'192.168.1.%' IDENTIFIED BY 'senha';
Debian/Ubuntu e Slackware
Com as permissões atribuídas no usuário "root", ainda não está totalmente liberado para poder fazer as conexões remotas no MySQL.
Debian/Ubuntu
No arquivo "/etc/mysql/my.cnf", na linha bind-address, comente-o adicionando o "#", deixando a linha assim:
#bind-address = 127.0.0.1
Slackware
No arquivo "/etc/rc.d/rc.mysqld", na linha SKIP, comente-o adicionando o "#", deixando a linha assim:
#SKIP="--skip-networking"
Terminando a configuração, reinicie o MySQL:
Debian/Ubuntu
# /etc/init.d/mysql restart
Fedora/CentOS
# service mysqld restart
Slackware
# /etc/rc.d/rc.mysqld restart

Testando a Conexão

$ mysql -u root -p
Enter password: Welcome to the MySQL monitor. Commands end with ; or \g. Your MySQL connection id is 9 Server version: 5.1.51 Source distribution Type 'help;' or '\h' for help. Type '\c' to clear the current input statement. mysql>


Pronto.